Há dias em que nada está ao seu favor. Os faróis no trânsito estão vermelhos. Todos esbarram em você. Tudo é mais lento e demorado. Você se atrasa. Leva bronca do chefe, da mãe, do pai e até do seu bichinho de estimação. Mesmo levantando da cama com o pé direito, o mundo desabou nas suas costas e é inevitável: a raiva aparece acompanhada de um turbilhão de emoções. Em pequenas doses é inofensiva, até nos ajuda a mobilizarmo-nos para uma ação; em excesso, esse sentimento é prejudicial e pode colocar sua saúde em risco.
De acordo com a dra. Sonia Brucki, membro do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), vários neurotransmissores são envolvidos, como noradrenalina, serotonina, acetilcolina e substancia P, cuja ação em diferentes receptores cerebrais provocam ações distintas nos locais do circuito envolvido na geração e controle da raiva. “As estruturas são o hipotálamo, amígdala e os lobos frontais. Estas áreas são ligadas à sobrevivência das espécies, responsáveis pelos comportamentos de defesa e ataque”, explica.
O problema começa quando sentimos raiva demais, prejudicando o convívio social e a saúde, acarretando em sintomas mentais, como depressão, e até físico. De forma constante, os males ao indivíduo podem surgir ao longo do tempo em manifestações como cansaço, falta de memória e até problemas gastrointestinais.
“Em geral, as situações geram estresse crônico, afetando a imunidade e, em casos agudos, pode reativar herpes labial, por exemplo. Inclusive queda da imunidade pode ser secundária a alterações no corticoide endógeno do próprio organismo”, informa a especialista.
Aliás, a expressão popular “o sangue subiu” é verdadeira, como afirma a neurologista: “Temos uma vasodilatação periférica, deixando a pele mais rosada e quente. Ocorre, ainda, descarga de adrenalina e aumento da frequência cardíaca, que dilatam as pupilas”.
Abrace a raiva
O primeiro passo para lidar bem com esse sentimento é não negá-lo. Já que está raivoso, procure entender e avaliar claramente suas razões, prestando atenção aos pensamentos que o levam a desenvolver esta emoção. Identificar o que estamos sentindo e se o motivo é real é a chave para o sucesso – sobretudo, precisamos ser conscientes para enxergar quando demonstramos reações desproporcionais aos eventos.
Sabemos que é difícil, mas respire fundo e olhe o cenário de vários ângulos, não somente o seu. Se não conseguir sozinho, consulte um terapeuta, que ensinará a lidar melhor com a raiva e a reconhecer o que desencadeia essa animosidade em você. Agir impulsivamente, por exemplo, pode levar a excessos desnecessários e a diminuir a assertividade das ações da vida.
Raiva faz mt mal mesmo.. Não é nada legal!
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Ótimo post,
ResponderExcluiraquele velho conselho de contar até 10 ajuda bastante.
A gente está cercado por informações problemas, situações que deixam qualquer um nervoso, mas é importante manter a calma pois realmente o corpo sente
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Confesso que nem sempre consigo lidar com a raiva e minha impulsividade. Nessas horas não pensamos, né? Eu pelo menos não muito bem. Preciso aprender a lidar com isso, e não descontar em quem só quer me ajudar. Muitas vezes a raiva passa e deixa a culpa. Esse sentimento não deveria existir! Af.
ResponderExcluirBeijos, com amor, Lia.
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Minha mãe costumava falar que raiva só faz mal pra quem senti, e é verdade viu, por isso é bom ter somente sentimentos bons, amei o post
ResponderExcluirBeijos
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Raiva é um sentimento que acaba com a gente por dentro, interessante seu post gostei ..
ResponderExcluiresse post é especial pr mim.kkk
ResponderExcluirsou a raica e stresse em pessoa.preciso melhorar :)
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