No dia 6 de junho de 2017, eu fui convidada pelo Shopping Iguatemi Campinas para conferir uma sessão especial do filme Mulher Maravilha.
Na ocasião, o Cinemark nos presenteou com o kit especial do filme (que é vendido na bomboniere do cinema): balde de pipoca + refrigerante + mm's + tiara exclusiva! Muito amor!
Sobre o filme
Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.
Minha opinião
Como muitos disseram, o filme é a "salvação da DC Comics". Uma mega produção, com uma Diana maravilhosa, em um figurino impecável e um roteiro pra lá de bacana.
O filme se inicia com as Amazonas em uma ilha e Diana ainda criança. Após ser treinada - e se destacar como guerreira - Diana se depara com um homem precisando de sua ajuda para não morrer. Detalhe: ela nunca viu um homem na vida e não sabe direito como as coisas funcionam!
Após um breve embate, a princesa decide fugir com o tal homem para salvar o mundo das guerras. E é aí que a aventura começa! Um mundo tomado por um líder extremamente perigoso e sem escrúpulos que precisa ser impedido. Detalhe para a cena final de briga! Efeitos especiais maravilhosos!
Pra quem não sabe, em 2016 eu fiz o meu aniversário de 30 anos com o tema Mulher Maravilha (sim, eu ditei tendência rs). Naquela época era impossível encontrar qualquer coisa sobre o tema e, hoje, você encontra TUDO! Produtos licenciados são uma boa forma da marca ganhar direito! Aposta certa hein!
Motivos para o sucesso do filme
O longa já é um sucesso mundial, com mais de 720 milhões de reais arrecadados nos três primeiros dias de projeção. Confira alguns pontos especiais da trama:
O talento da diretora Patty Jenkins fica explícito em cada cena do filme. No comando da produção, ela entrega uma obra de extrema clareza e coesão, muito bem amarrada, e que explora ao máximo a significação da história da heroína.
Muita gente ainda não sabe, mas Jenkins brigou para manter cenas importantes no filme. Além disso, a diretora revelou que não há nenhuma sequência que tenha ficado de fora da edição final. Isso significa também que a produção foi bem planejada desde o início e não desperdiçou tempo ou dinheiro com a gravação de cenas desnecessárias.
A cineasta precisou elaborar uma apresentação (em storyboard) para justificar a importância de uma sequência do filme para os executivos do estúdio, que não entendiam a relevância da cena dentro da trama. Para a surpresa de todos os fãs, trata-se de uma passagem vital na transformação de Diana na heroína das telonas: quando ela se lança na Terra de Ninguém, entre as trincheiras da guerra, para combater os soldados alemães. O argumento da diretora convenceu os executivos, em mais uma vitória da diretora. Obrigada Jenkins!
Até mesmo as regravações não foram realizadas para incluir sequências inéditas ao projeto, mas sim para aprimorar algumas cenas com as quais Jenkins não teria ficado completamente satisfeita após a filmagem principal. As poucas cenas que foram gravadas (como uma cena em que Diana vê cavalos sendo chicoteados) foram usadas apenas para substituir o trecho que havia sido rodado anteriormente, sem qualquer mudança de ordem no filme.
A intérprete da amazona traz graça, humor e muita força e determinação para sua personagem. Além do preparo físico para as sequências de ação, que certamente exigiram muito da atriz, Gadot se destaca muito nas cenas de maior simplicidade, como aquelas em que Diana tenta entender “o mundo dos homens”, às vezes com espanto, às vezes com encantamento – mas sempre em conflito com seus ideais.
Ao caminhar pelas ruas de Londres, com seu uniforme colorido e carregando sua espada e seu escudo, Diana ignora as regras sociais daquele começo de século XX. Mesmo assim, a personagem não se torna tola pela sua ingenuidade; pelo contrário, ela é uma força que nem Steve Trevor ou a secretária Etta Candy são capazes de controlar.
Ao se impor contra a violência dos homens, Diana se torna a super-heroína tão esperada no filme e na vida real. Há uma mensagem muito poderosa nesse desenrolar da história: sobre a personagem como uma força destinada a acabar com a guerra, a restabelecer a ordem e salvar os homens da influência de Ares (o Deus da Guerra). Isso porque Diana é uma mulher em um mundo e em uma época (década de 1920) totalmente machista. Além disso, pelo fato dela ser uma representação divina, sendo filha do próprio Zeus. Uma mensagem dessas, de empoderamento e igualdade de gêneros, tem o poder de mudar (para melhor) a vida de muitas meninas e mulheres por todo o mundo. E com certeza, já está fazendo isso!
Confira o trailer: